o que pode me ajudar?
Se você está aqui porque perdeu um filho, queremos que saiba que você não está só.
Talvez agora tudo pareça sem sentido. Enquanto o mundo continua girando, o seu parece ter parado. Isso é normal. O luto parental não é uma doença — é um processo. E ele é seu. Cada pessoa vive o luto à sua maneira, no seu tempo. Não há certo ou errado. Todos os sentimentos que surgem — mesmo aqueles que costumamos considerar negativos — são válidos.
Escrever, criar, caminhar, chorar. Todas essas são formas de honrar a memória do seu filho. Permita que os sentimentos se expressem: o choro, a raiva, o silêncio. Mesmo que sejam difíceis de sentir, todos são legítimos. Não tente “consertar” esses sentimentos, acolher o seu sentir e compreender que faz parte do seu ser, assim como sentimentos de alegria e amor, é um passo importante dessa jornada.
Nunca minimize o que sente. Peça ajuda, mesmo para as tarefas mais simples do dia a dia. Às vezes, tomar banho ou se alimentar se tornam desafios enormes. E está tudo bem. Se perdoe por não cumprir aquele compromisso, mesmo que o lembrete estivesse fixado na porta da geladeira. Você está vivendo um dos períodos mais extremos da existência humana — e poucas pessoas conseguem compreender a profundidade e intensidade dessa experiência.
Em datas significativas, se possível, reflita antes sobre como deseja vivê-las. Pergunte a si mesma(o) o que precisa. Não se force a sentir o que não sente. Nem a esconder o que sente. Busque dentro de si um jeito verdadeiro de estar nesse dia, com naturalidade e acolhimento.
Tenha consciência de que o luto parental não “passa”. Ele se transforma. Mesmo após meses ou anos, lembre-se: você viveu — e ainda vive — uma das experiências mais difíceis que um ser humano pode enfrentar. Valide isso. Essa experiência não pode ser consertada, esquecida ou superada. A convivência diária com a ausência do seu filho pode mudar de forma com o tempo, mas o amor por ele e o desejo de tê-lo presente permanecem.
Estamos aqui para que você não precise caminhar sozinha(o).
Para mais informações, acesse gratuitamente nossa Cartilha de Orientação sobre Luto Parental ou conheça nossos serviços de acolhimento.
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