O Congresso dos Estados Unidos, pela Resolução Conjunta do Senado nº 314, designou o mês de outubro, em 1988, como “Mês de Conscientização sobre perda gestacional e infantil” e solicitou ao então Presidente Ronald Reagan que emitisse uma proclamação em observância a este mês que se formalizou em 25 de outubro de 1988.
O “Dia de conscientização da perda gestacional e infantil” é celebrado dia 15 de outubro, anualmente. Esse dia de conscientização inclui a perda gestacional, aborto espontâneo, natimorto, síndrome da morte súbita infantil, gravidez ectópica, interrupção por razões médicas, nascimento de natimorto, morte no período neonatal e infantil. Essas perdas são infelizmente comuns e têm sido historicamente complicadas por tabus sociais e culturais amplamente aplicados para quem passa por essa terrível experiência permaneça em silêncio. Atualmente, um número crescente de figuras públicas tem se manifestado em apoio à expressão aberta, com muitas liderando pelo exemplo através da divulgação de suas experiências pessoais de perda de gravidez e morte infantil. A Organização Mundial da Saúde defende reverter em favor da expressão aberta no dia 15 de outubro.
Eventos que celebram a data têm sido observados em países como Estados Unidos, Canadá, Austrália, Irlanda, Reino Unido, Brasil, Nova Gales do Sul e Itália. O reconhecimento da data cresceu desde o início dos anos 2000, sendo que no Brasil se iniciou em 2015. O dia da lembrança inclui vigílias à luz de velas e uma Onda de Luz às 19h local, sendo alguns países têm uma iluminação de edifícios e monumentos.
Após a designação de outubro como o mês da conscientização, em 1988, Robyn Bear, Lisa Brown e Tammy Novak iniciaram uma campanha e solicitaram em 2001 ao governo federal e aos governadores estaduais dos Estados Unidos que tornassem o dia 15 de outubro uma data oficial intitulada “Dia da conscientização da perda gestacional e infantil” e a resolução Concorrente 222, que apoiava esses objetivos e ideais, foi aprovada na Câmara dos Deputados dos Estados Unidos em 28 de setembro de 2006. Todos os 50 estados anualmente observam o dia, sendo que oito estados promulgaram proclamações permanentes, sendo eles: Arkansas, Kansas, Kentucky, Louisiana, Missouri, Nova York, Rhode Island e Dakota do Sul.
Em 2005, New Brunswick foi a primeira província canadense a realizar o “Dia da conscientização da perda gestacional e infantil” , uma ação do Departamento de Saúde e Bem-Estar de New Brunswick. O Ministro da Saúde de New Brunswick e Wellness, Elvy Robichaud pediu aos residentes provinciais para oferecerem “apoio, educação e conscientização para pais enlutados que perderam filhos durante a gravidez ou logo após o nascimento” devido ao aborto espontâneo e morte infantil sendo “uma fonte de luto, muitas vezes silenciosa, para mães, pais, irmãos e avós.” Em 2008, Manitoba reconheceu a data por meio do Projeto de Lei 226. Em 2015, Ontário promulgou o Projeto de Lei 141, que designou a data de 15 de outubro com apoio para mais pesquisas e desenvolvimento de programas. Em 2017, a Nova Escócia começou a promover a data por meio do Projeto de Lei 38. A partir de 2018, o feriado foi reconhecido nacionalmente no Canadá.
Em maio de 2008, Nicole Ballinger de New South Wales (NSW) entrou em contato com as parlamentares Joanna Gash e Shelley Hancock para solicitar ajuda na oficialização do “Dia da conscientização da perda gestacional e infantil”. John e Kate De’Laney fizeram campanha pelo reconhecimento do dia na Austrália Ocidental (WA), sendo que o governo do estado de WA aprovou um acordo bipartidário para reconhecer oficialmente a data em 15 de outubro de 2014, após o primeiro-ministro Colin Barnett receber uma carta escrita por Kate chamando a atenção para a data. Os De’Laney trabalharam em conjunto com a senadora Kristina Keneally para tornar o dia 15 de outubro reconhecido nacionalmente pelo Parlamento australiano e os senadores Keneally, Bilyk, McCarthy e Polley apresentaram uma moção ao governo para tornar o “Dia da conscientização da perda gestacional e infantil” um feriado oficial australiano e em 17 de fevereiro de 2021, a moção apresentada aos membros da câmara baixa, passou sem oposição.
De acordo com a instituição de caridade SANDS (Stillbirth and Neonatal Death Society), o primeiro “Dia da conscientização da perda gestacional e infantil” foi realizado no Reino Unido em 15 de outubro de 2002, inspirado no dia americano, por um grupo de pais enlutados que realizaram a venda de botons feitos à mão cuja renda foi revertida para instituições de caridade que ofereciam apoio ao luto parental na época. Em 2016, a deputada trabalhista Vicky Foxcroft ofereceu testemunho pessoal em apoio à semana da lembrança.
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